Óscar Elizondo, assistente de campo do Al-Ahly, clube orientado pelo português Manuel José, também viveu na primeira pessoa a tragédia ocorrida na quarta-feira no Egipto. Aos microfones da radio espanhola «Onda Cero» contou os momentos de pânico.

«Estivemos durante três horas fechados no balneário. Foi uma loucura aquilo que se viveu no campo. Dizia-se que três mil polícias tinham ido ver o jogo, porque não fizeram absolutamente nada?», questionou.

«Morreram quatro miúdos no nosso balneário. Houve uma altura em que estavam 500 pessoas lá dentro. A situação estava completamente descontrolada, porque entravam adeptos das duas equipas. Não sabíamos sequer quem entrava e quem é que não entrava», acrescentou.