A Audiência Nacional, tribunal superior espanhol, rejeitou o apelo feito pelo futebolista Carlos Gurpegi, médio do Atlético de Bilbao, e suspendeu-o por um período de dois anos, depois de o jogador ter acusado 19-norandrosterona num teste anti-doping realizado em 2002. A substância é a mesma que o jogador do Benfica Nuno Assis acusou.
«A Audiencia Nacional já notificou o Gurpegi da sua sentença, rejeitando o seu apelo e confirmando a perda da sua licença por um período de dois anos», explicou o clube de Bilbau em comunicado oficial, remetendo uma reacção para amanhã.
O jogador, que negou ter utilizado a substância proibida, realizou o teste positivo no primeiro desafio da época de 2002-2003. O Atlético de Bilbao usou argumentação idêntica à do Benfica neste processo, defendendo que a substância pode ter sido produzida pelo organismo. De acordo com o clube, testes realizados pelo atleta na Universidade da Extremadura revelavam que o futebolista produzia a substância naturalmente e não a tinha tomado através de fontes exteriores.