[artigo atualizado]

Estão aí as primeiras sanções da UEFA no âmbito do «fair play financeiro», e com mão pesada. O novo órgão de controlo das finanças dos clubes, liderado pelo português Cunha Rodrigues, decidiu excluir o Málaga das competições europeias por um ano.

Da próxima vez que a equipa espanhola terminar o campeonato em lugares de acesso às provas europeias, será em vão. O castigo ao adversário do F.C. Porto na presente edição da Liga dos Campeões é válido até 2017, mas pode ser agravado. Se até dia 31 de março o Málaga não conseguir provar que está livre de dívidas, então será rejeitada uma segunda qualificação europeia.

Também o Rapid de Bucareste, dos portugueses Rui Duarte e Filipe Teixeira, foi penalizado com um ano de exclusão das competições europeias, assim como os rivais do Dinamo, os croatas do Osijek e do Hadjuk Split, e o sérvio Partizan. Mas neste caso a decisão é reversível, se até 31 de março ficar provado que as dívidas estão saldadas. Em relação ao Málaga apenas a segunda exclusão das provas europeias pode ser evitada. A outra diferença é que, nos restantes cinco casos, a punição é válida por três épocas.

Os castigos incluem também multas, sendo que a do Málaga é, por conseguinte, a mais alta (300 mil euros). Os restantes pagam 100 mil euros, à exceção do Hadjuk Split, que paga um pouco menos (80 mil). Refira-se, ainda assim, que a UEFA decidiu libertar os prémios que estavam retidos desde setembro.

O FK Vojvodina, também da Sérvia, foi punido com uma multa de 10 mil euros, mas sem qualquer exclusão das provas europeias. O Arsenal de Kiev foi condenado a pagar 75 mil euros, mas 30 mil ficam suspensos até 31 de março, altura em que o emblema ucraniano tem de apresentar a situação regularizada.

No caso do Lech Poznan, da Polónia, o caso foi arquivado.