A UEFA garante que não foram ocultadas provas ao Chelsea no «caso Frisk», que esteve na origem de um processo contra o clube e contra José Mourinho, no qual o técnico português foi suspenso com dois jogos.
«O relatório do árbitro foi incluído no processo, em conjunto com o relatório do delegado ao jogo, e foi enviado ao Chelsea a 25 de Fevereiro de 2005. Todas as partes envolvidas tiveram total acesso a todos os documentos antes da audiência de 31 de Março», sublinha a UEFA no seu site oficial.
Segundo a UEFA «as partes, incluindo o Chelsea e José Mourinho» tiveram conhecimento do diálogo entre Frisk e Rijkaard, treinador do Barcelona, no intervalo do jogo da primeira-mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, que a equipa de Deco venceu por 2-1. A exposição feita pelo delegado ao jogo, Pascal Fratellia, confirmou que Rijkaard conversou com Frisk, mas nunca chegou a entrar no balneário do árbitro sueco, conforme alegou José Mourinho na altura.
Esta denúncia esteve na base dos dois de suspensão aplicados a José Mourinho, que depois de ter estado ausente do banco no encontro desta quarta-feira com o Bayern de Munique, voltará estar impedido de ir para o banco, no jogo da segunda-mão dos quartos-de-final da Liga dos Campeões, que vai ter lugar na Alemanha.