Ulisses Morais, treinador do Beira Mar, no final da derrota em Aveiro, diante do F.C. Porto, esta sexta-feira, na abertura da 19ª jornada da Liga:

«Trabalhámos para nos superamos, sabíamos que tinha de ser assim, tínhamos de ter espírito de sacrifício e organização para reduzir diferenças. Penso que o conseguimos. Mantivemos a organização, fomos uma equipa equilibrada, e tentámos condicionar o Porto, mas sofremos os golos quando estávamos diminuídos. Primeiro com a lesão do Rui Sampaio, mas partimos para a segunda parte com a ideia de que, se continuássemos a acreditar, poderíamos encontrar a felicidade. Não a tivemos, pois sofremos o segundo em inferioridade numéria, pela lesão do Nuno. Foram dois momentos determinantes, embora reconhecendo a superioridade do Porto e tendo consciência de que tudo fizemos para que fosse diferente. Há que continuar a trabalhar e recuperar os jogadores que perdemos hoje [Rui Sampaio e Nuno Lopes, ambos com traumatismos]. Os jogadores têm correspondido, apesar de alguns percalços, acho que estamos a trabalhar com o que temos e eles estão a dar o que podem. Temos tido algumas contrariedades, como a perda há já algum tempo do Balboa, ou do Tonel, que acabou de chegar. Mas temos de ir pelo lado da superação, não há outra forma. Queremos encontrar o caminho pela motivação e acreditamos que o vamos conseguir.»