Mourinho ergue os braços, Bobby Robson limita-se a colocar as mãos na cabeça. O inglês já era treinador há quase três décadas, mas muito provavelmente nunca tinha visto nada assim. Não era para menos: Ronaldo tinha acabado de assinar um dos momentos mais geniais da história do futebol. Um golo imortal. A jogada começa ainda antes do meio-campo, e só acaba na baliza contrária, com quatro ou cinco defesas transformados em pinos. Houve puxões e caneladas pelo meio, mas ninguém podia parar aquela força da natureza. O verdadeiro Ronaldo em acção.