Chumbita Nunes tratou de explicar esta manhã o processo que levou à saída de Norton de Matos do Vitória de Setúbal. O presidente fez questão de salientar que o treinador sabia que iria ser efectuado o pagamento dos salários em atraso, e revelou como Norton pediu a rescisão do contrato.
«O treinador não se demitiu, nem nós o demitimos», referiu Chumbita Nunes numa conferência para largas dezenas de sócios. «As 2h30 da manhã o Vitória recebeu um fax de seis páginas do treinador, pedindo a rescisão do contrato com justa causa e pedindo o dinheiro até ao fim do contrato que tinha», contou. «Quando ele fez este pedido já sabia que o dinheiro estava à disposição dele. Então ele às 5 da tarde sabia que tinha o dinheiro, e às 2h30 da manhã pediu a demissão.»
Chumbita Nunes revelou também o que o treinador disse ao plantel na Madeira. «Sei que ele disse aos jogadores que não se demitia, e que iria ficar com eles até ao fim», contou. «O treinador, na nossa opinião, não tem justa causa para rescindir. Ele disse que iria estar até ao fim e demitiu-se. Agora vamos resolver isto nas instâncias competentes», afirmou.
O presidente disse também que a instabilidade no clube estava a ser criada de dentro para fora. «O relacionamento da SAD com os jogadores sempre foi o mesmo», referiu. «Houve situações que foram criadas e que depois foram passadas para fora. E tudo isso levantou problemas no balneário. Houve manipulação», acusou Chumbita Nunes.
Sobre as rescisões de Dembelé, Chumbita continua a dizer que nada sabe. «Contactámos a mulher dele que nos disse que tinha ido resolver problemas pessoais a França», apontou. E Tchomogo, perguntou. «Ele disse que não sabia que havia treino no domingo», contou o presidente. Fonte, Diakité e Fabien também não apareceram para treinar esta segunda-feira.