O Supremo Tribunal de Justiça deu razão a Vale e Azevedo, ex-presidente do Benfica, num processo cruzado com o Benfica.
Vale e Azevedo reclamou o pagamento de uma dívida de 6,9 milhões de euros, mais juros. O Benfica contra-atacou, dizendo que nada devia e alegando que a acção nem deveria ser julgada.
Depois de diversos recursos, o Supremo decidiu contra a tese do Benfica. Na prática, isso não significa que o Benfica esteja obrgado a pagar, de imediato, os 6,9 milhões de euros (ou qualquer outra verba). Esta vitória do ex-presidente garante apenas que a acção por ele interposta será mesmo julgada.
O processo regressa agora à 4ª Vara Cível de Lisboa para prosseguir os seus termos. Desta decisão também haverá recurso para a Relação e para o Supremo.
O advogado de Vale e Azevedo, João António Barreiros, mandou uma nota para as redacções com o seguinte conteúdo:
«O Supremo Tribunal de Justiça deu razão a João Vale e Azevedo no processo que ele intentou ao Sport Lisboa e Benfica, Clube e SAD, para confirmação e cobrança do crédito de €6,920.079,60 (seis milhões novecentos e vinte e mil e setenta e nove euros e sessenta cêntimos) e respectivos juros que ele está a reclamar judicialmente.
O recurso de agravo interposto pelo Sport Lisboa e Benfica, Clube e SAD, foi julgado inadmissível pelo Supremo Tribunal de Justiça em 29 de Novembro de 2005.
O processo regressa agora à 1ª Instância, isto é à 4ª Vara Cível de Lisboa, 2ª Secção (Processo nº 12/2002) para prosseguir os seus termos).
Lisboa, 6 de Dezembro de 2005».