A Fundação do Benfica foi esta terça-feira constituída e o seu presidente é também Luís Filipe Vieira, que cumpre, assim, um dos objectivos do primeiro programa eleitoral.
«Ao acto formal que acabou de se realizar, segue-se o mais importante: pôr de pé uma estrutura capaz de responder aos desafios da sociedade. Tenho plena confiança de que vamos estar à altura do desafio, ainda que o caminho seja longo e difícil», disse o dirigente, na conferência de imprensa que se seguiu, no camarote presidencial do Estádio da Luz.
Luís Filipe Vieira, que não põe de lado no futuro, quando deixar a presidência, dedicar-se apenas à Fundação, fez questão de salientar que esta «será aberta a toda a sociedade, independentemente da cor clubista». «O que aqui realmente importa são os direitos sociais da nossa comunidade. A Fundação do Benfica dirige-se a todos os portugueses», defendeu.
As crianças serão a «principal preocupação» do projecto, mas também «os problemas de exclusão social, de pobreza extrema e de marginalização». «A Fundação foi constituída para agir, para ter intervenção, para fazer e para dinamizar tudo o que puder e estiver ao seu alcance», garantiu.
Depois da escritura, os próximos passos serão fazer das instalações do Jardim do Regedor a sede da Fundação e constituir o Conselho Consultivo, «aberto a pessoas idóneas, de várias áreas da sociedade».
Ao lado de Luís Filipe Vieira na Fundação vão estar Carlos Móia, amigo pessoal e antigo vice-presidente para as modalidades, agora nas funções de presidente executivo, Rui Cunha e Teresa Claudino na vice-presidência e Gonçalo Azevedo como vogal.
Nas próximas semanas serão anunciadas acções e parcerias.