O golo surgiu aos 13 minutos. Loïc Remy já tinha marcado à equipa de José Mourinho. Agora, fê-lo à de Villas-Boas. O Tottenham apresentou Brad Friedel na baliza, em vez de Hugo Lloris, depois de tudo o que se passou e escreveu sobre o guardião francês.
Um movimento rápido de Remy deixou-o na cara de Friedel. O avançado do Newcastle deu a volta ao guarda-redes e só teve de empurrar para o fundo das redes.
Depois, este Tottenham é um caso de estudo. A defesa tem poucos golos sofridos, a equipa está próxima do objetivo pretendido (um lugar nos quatro primeiros), mas o ataque é incrivelmente pouco produtivo.
À entrada para a partida, os spurs tinham apenas nove golos marcados e estavam no sexto lugar, com 20 pontos. Por exemplo, o Manchester City que começa a jornada atrás do Tottenham te mmais 19 golos marcados que a equipa de Villas-Boas.
Mais ainda: com menos golos que o ataque do Tottenham só mesmo as últimas três equipas da tabela.
Ora, estes números aliados a uma boa exibição de Tim Krul, o guarda-redes do Newcastle, resultaram num zero no marcador para a equipa de Villas-Boas, ainda que a segunda parte fosse toda jogada no sentido da baliza do holandês do Newcastle.
É verdade que o Tottenham fez uma segunda parte em que controlou o jogo e criou oportunidades. Mas tinha desperdiçado meio jogo e, quando precisou, não teve eficácia. É um problema desta equipa, que perdeu pela terceira vez na Premier League.