O «Movimento de Clubes de Fátima» revelou, esta quinta-feira, a intenção de requerer um voto de censura ao presidente da FFP, Fernando Gomes. O movimento denomina a conduta do presidente como «inaceitável» e «censurável».

Os 20 clubes pertencentes ao movimento solicitaram ainda, por comunicado, que o voto seja incluído na ordem de trabalhos da Assembleia Geral Extraordinária da FPF de 12 de maio. Em causa está o alargamento de 16 para 18 clubes na competição, com aprovação na Assembleia Geral da Liga, no dia 12 de março deste ano.

Movimento de Fátima: 20 clubes, serão mais ou menos?

«Tem-se assistido a uma conduta do presidente da FPF a todos os títulos inaceitável e censurável do ponto de vista dos clubes, por não aceitar uma decisão democrática dos órgãos da LPFP e dos clubes envolvidos, assim como por assumir publicamente que não autoriza o dito alargamento, tudo sem consultar, nem abordar os clubes», lê-se no comunicado, citado pela Lusa.

Segundo o movimento, Fernando Gomes «não compreende, não respeita, nem tolera os legítimos direitos e interesses dos clubes que disputam a Liga principal do futebol profissional português», constituindo-se este comportamento como motivo principal para «um voto de censura».

Os clubes decidiram requerer ainda uma Assembleia Geral extraordinária para discutirem a posição da FPF quanto ao alargamento do quadro competitivo da Liga.

Os clubes que participam do movimento são: Marítimo, Olhanense, Gil Vicente, Rio Ave, P. Ferreira, Beira-Mar, V. Setúbal, Feirense, U. Leiria, Atlético, Penafiel, Arouca, Santa Clara, Oliveirense, U. Madeira, Belenenses, Freamunde, Sp. Covilhã, Trofense e Portimonense.