«O treinador do Porto é exactamente o mesmo que iniciou o trabalho, com confiança na competência, no trabalho, na dedicação, na qualidade, com confiança na qualidade dos jogadores e numa grande estrutura. As críticas são naturais. Quando acontece um jogo em que não estivemos ao nosso melhor nível, estamos sujeitos as criticas e isso é natural», afirmou.
Walter de regresso aos convocados
«Com o Nacional jogam os melhores no momento»
Contudo, o técnico separou as críticas que tem recebido em duas partes. «As críticas dos nossos adeptos são as que temos de ouvir, valorizar e entender. Mas há muitas críticas com segundas intenções, no sentido de desestabilizar o clube. Temos de separar umas das outras. Entender as dos adeptos, porque querem resultados e estão habituados a boas exibições, e filtrar as outras que não têm o mesmo tipo de intenção. Não são legítimas e genuínas», acusou.
«Jogadores precisam de carinho dos adeptos»
Ainda no mesmo tema, Vítor Pereira foi claro ao separar o jogo com o Apoel da restante temporada. O treinador admite a má exibição na Liga dos Campeões, mas sublinha que no embate com a Académica a equipa tinha estado «muito bem». Por isso percebe que a equipa tenha sido assobiada quarta-feira, no Dragão.
«É perfeitamente natural. Os adeptos estão habituados a que o clube conquiste títulos e viemos de uma época de muitos títulos. Temos de trabalhar para proporcionar bons jogos e dar alegrias. Não há nada mais genuíno que a manifestação de um adepto, que aplaude e assobia quando acha que o deve fazer. Os nossos são exigentes, mas queria alertá-los, também que os jogadores, para readquirirem confiança, têm de ter o carinho, a compreensão e a força da massa associativa», referiu.
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