A figura: Pedro Tiba
Nunca se conformou com o resultado. As ações do Vitória passavam por ele por João Mário, mas Tiba tentou sempre ser mas expedito, enquanto o médio emprestado pelo Sporting optava por um jogo mais pensado. Esteve no cruzamento que originou a grande penalidade e anda rompeu pela área bracarense ao longo de todo jogo. Desceu muitas vezes a extremo, fugindo do meio, e acabou por ser ele a marcar o golo do empate, ao ser rápido na leitura do corte defeituoso de Aderlan Santos. Tiba teve mais uma exibição como os adeptos sadinos pedem: com garra e intensidade. Fez toda a diferença por isso, por ter uma alma que dá para todos.

O momento: minuto 25
O Sp. Braga vencia por 1-0 e o Vitória tentava reagir quando Eduardo fez uma grande defesa a remate de Dani. No entanto, o árbitro assinalou penálti na sequência de um choque entre guarda-redes e médio. Eduardo foi expulso e o Sp. Braga passava a jogar com dez. A superioridade dos minutos iniciais acabou ali em definitivo e mesmo que Horta tivesse falhado a grande penalidade, o jogo mudou de rumo.

Outros destaques

Éder
Não era titular desde 7 de dezembro, não marcava desde 29 novembro. E só tinha apontado golos ao Olhanense, o último desta Liga. Nesta tarde, no Bonfim, Éder apareceu de início na equipa. Apresentou algumas dificuldades de cada vez que o jogo subia de ritmo, ou sempre que esteve mais pressionado. Ainda assim, apontou o terceiro golo na temporada com um remate forte e colocado, a aproveitar um primeiro erro de Nélson Pedroso. Saiu na segunda parte, depois de ter batalhado com os dois centrais contrários.

Luiz Carlos
Na fase inicial já estava bem no jogo, ao mostrar presença no meio-campo. Foi ativo na pressão aos médios do Vitória e por isso contribuiu para uma entrada melhor do Sp. Braga. Depois, com a expulsão de Eduardo e a saída de Ruben Micael, Luiz Carlos teve mais de contemporizar do que pressionar. Fê-lo bem e ainda teve boas saídas para o ataque. Ou seja, fez o trabalho dele e ainda um pouco o de Ruben Micael. 

Cristiano
Uma série de grandes defesas a evitar o golo do Vitória.  Dessas, destaquem-se duas: uma a remate de Horta, outra a remate de Pedroso. No golo sadino não podia fazer nada, mas pelo menos, com as restantes intervenções retirou tempo ao Vitória para que o empate chegasse mais cedo e o assomo final fosse maior.

Ricardo Horta
Tanto desperdício! Coube-lhe a responsabilidade de bater o penálti assinalado, mas a bola quase que ia parar à Arrábida. O pontapé saiu-lhe muito mal e a bola saiu imenso. Talvez por isso tenha feito pela vida na segunda parte. Esteve muito em jogo, por vezes a ir para zonas interiores. Atirou uma bola ao poste, atirou uma bola ao lado e outra ainda contra Cristiano. Três ocasiões muito boas para empatar. Dia não na parte decisiva, ainda que tenha estado na jogada do 1-1.