O Vizela defronta neste sábado o Moreirense e Álvaro Pacheco, técnico dos vizelenses, não fugiu a um dos temas da semana e partiu daí para uma visão mais global do futebol português: mais uma nova troca de treinadores nos cónegos, que vão estrear Ricardo Sá Pinto, o terceiro treinador da equipa nesta temporada, neste duelo minhoto agendado para sábado.

«Poucos são os clubes que dão tempo e espaço aos treinadores para imporem as suas ideias. Os clubes vivem muito do imediato. Quando um treinador chega a um clube e quer implementar as suas dinâmicas, isso demora o seu tempo. No futebol português, não há paciência. Era bom que fosse como um micro-ondas: colocavam-se os jogadores cinco minutos a aquecerem e estava logo tudo pronto», disse.

De Vizela a Moreira de Cónegos distam apenas cinco quilómetros e esta será a primeira vez que os dois clubes se defrontam no principal escalão. «O meu grande foco, independentemente do adversário, é a minha equipa. Em função do que o adversário nos vai provocar, queremos, tanto com bola, como sem bola, encontrar soluções dentro da nossa identidade para impormos o nosso jogo», vincou Álvaro Pacheco, que reconheceu, ainda assim, a importância de um jogo que ficará na história e que será vivido pelos adeptos com «especial fervor».

Nesta partida, o Vizela tentará conquistar a segunda vitória consecutiva no campeonato, algo inédito em 2021/22. «Esse foi um desafio que lancei aos meus jogadores. Da forma que estamos a crescer, é a altura de termos a sequência de vitórias. Temos de ser capazes de demonstrar amadurecimento e crescimento», rematou o técnico dos vizelenses.

Para este jogo, o Vizela ainda não poderá contar com o reforço de inverno Anderson, por razões burocráticas.