Arsène Wenger assumiu ter ficado surpreendido com a saída de André Villas-Boas do comando técnico do Tottenham, lembrando que os dados estatísticos suportavam o trabalho que estava a ser realizado pelo técnico português.

«Se olharmos apenas para o lado matemático, foi uma surpresa, uma vez que ele tinha a maior percentagem de vitórias da história do clube», lembrou o técnico dos «gunners».

«Se é um problema interno, a relação com o presidente ou com a direção? Não sei. Se é uma reação emocional à maior derrota em casa? Espero que não, pois não seria um bom sinal», acrescentou o francês.

«Simpatizo com toda a gente, pois é preciso ser treinador para saber quanto se sofre, para saber quantas noites passamos sem dormir, e como todos queremos muitos ganhar. Claro que sinto simpatia por aqueles que perdem o emprego», acrescentou Wenger, que lembrou uma declaração do início da época, quando disse que contratar mais do que três jogadores implicava um risco técnico.