Zico representou muitos emblemas como jogador e treinador, mas será sempre do Flamengo.

No Fla, foi figura maior dos anos dourados e bateu todos os recordes individuais como jogador.

Como tem percurso longo também como técnico, porque será que nunca treinou o seu clube do coração?

A resposta é curiosa: Zico optou por dizer sempre não, para que se mantenha sempre como um nome consensual e amado na Gávea.

Se fosse treinador, a sua imagem poderia sair maculada, se a coisa corresse mal. É certo que Zico chegou a ser dirigente, como diretor-executivo durante alguns meses, na presidência de Patrícia Amorim, mas tratou-se uma passagem fugaz.

Como treinador, Zico passou pela Grécia (Olympiakos), Rússia (CSKA Moscovo), Uzbequistão (Bunyodkor), Turquia (Fenerbahce) e Iraque (seleção).

Mas foi no Japão que atingiu o ponto mais alto como técnico: foi campeão da Ásia em 2004, esteve em duas Confederações (2003 e 2005, sendo que na segunda presença quase batia o pé ao Brasil na fase de grupos) e na fase final do Mundial-2006.