O Olhanense é último, mas Giuseppe Galderisi vê na sua equipa uma vontade enorme de dar a volta à situação. O treinador italiano apoia-se na última prestação dos seus jogadores (empate em casa, com o Nacional), para alimentar essa esperança.

«Vamos ser uma equipa consciente da sua força e que vai querer confirmar o bom jogo que fez com o Nacional. Mas não vai ser um jogo fácil porque a Académica tem uma boa equipa, que joga bem e com qualidade. Os meus jogadores deverão estar concentrados, determinados e unidos. Muito, muito juntos!», vincou, na abordagem ao jogo deste domingo.

CONVOCADOS: quatro novidades para Coimbra


Luís Filipe, Jander, Celestino e Paulo Sérgio regressam, após castigo. «É importante termos os jogadores recuperados. Não teremos o Mladen, que tem um pequeno problema, e a coisa mais difícil para mim vai ser decidir quem convocar e quem deixar de fora. Esta equipa tem estado sempre pronta, e no domingo os jogadores fizeram uma grande partida com o Nacional. Eles, sempre que têm tido oportunidade, têm feito o melhor possível pela equipa. Os que vão ficar de fora, podem jogar na próxima vez, porque já o demonstraram que têm valor para estar aqui. Tenho boas soluções no banco, e, para um treinador, quantos mais jogadores, melhor», observou.

Na luta pela manutenção e apesar de estar atento a outros resultados, Galderisi apenas quer estar concentrado na sua equipa. «Vi o jogo de ontem (Belenenses-Paços de Ferreira), mas não sei se seria melhor ganhar um ou outro. O que penso é que temos que olhar só para nós e em fazer pontos. Trabalhamos durante a semana para consegui-los», referiu.

O treinador italiano declarou também estar a gostar da experiência em Portugal:

«Tenho aprendido muito nestes três meses em Portugal. Gosto muito das equipas portuguesas, todas bem organizadas e com uma boa mentalidade. E com boa atitude e bons jogadores. Estou muito feliz por estar cá, quero crescer como treinador, e para isso é muito bom estar neste país. Acredito que em Portugal estou a crescer muito como treinador e como homem», confessou.