«Há um consenso para aumentar para o dobro a capacidade de financiamento do FMI. É bom, mas mais seria melhor», afirma Koehler numa antecipação, distribuída por email, do discurso presidencial anual que vai pronunciar em Berlim.
Koehler, que foi director do FMI de 2000 a 2004, disse que a União Europeia tem de estar pronta para ajudar as economias de Leste que enfrentam dificuldades.
«A euforia do crescimento e a falta de reformas estão de volta para assombrar-nos», afirma no seu discurso.
Koehler, que concorre para um segundo mandato de cinco anos como presidente em Maio, considera que a crise vai constituir um teste para a democracia alemã do pós-guerra e para a chamada economia social de mercado.
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