Num encontro em Genebra, da responsabilidade da Organização Internacional do Tejo (OIT), o director-gerente do FMI fez esta advertência apenas uma semana depois de a instituição a que se preside ter anunciado uma nova baixa nas previsões de crescimento da economia mundial, com uma contracção de 0,5% e 1% este ano, a menos de duas semanas da reunião do G20 em Londres.
Neste sentido, Strauss-Kahn alertou que a actual crise pode arrastar a pobreza e o desemprego a milhões de pessoas em todo o mundo, o que pode levar a graves tensões sociais e até à guerra. Por isso, o director-gerente do FMI pediu uma acção com carácter de urgência para combater a crise.
«A conjuntura afectará dramaticamente o desemprego e para muitos países representará a raiz de distúrbios sociais, ameaças à democracia e em alguns casos poderia desencadear guerras», advertiu Strauss-Kahn.
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