Jorge Ameal, presidente do Boca Juniors, diz que vai tentar convencer Juan Román Riquelme a voltar a jogar, aos 42 anos, pelo clube de Bueno Aires na atual edição da Taça Libertadores.

A verdade é que Riquelme, um dos maiores símbolos do Boca, a par de Maradona, retirou-se do futebol, em 2015, depois de ajudar o Argentinos Juniors a regressar ao primeiro escalão, mas nunca teve um jogo de despedida no Boca Juniors.

Foi nesse sentido que o tema foi lançado pelos jornalistas que recordaram que Sebastián Verón também voltou a jogar aos 41 anos, em 2017, para disputar a Libertadores com a camisola dos Estudiantes. O presidente do Boca admitiu essa possibilidade e até foi mais longe. Mais do que um mero jogo de despedida, Ameal quer ver o antigo número 10 de novo em ação, mas em jogos oficiais.

«Não vejo como uma loucura. Você já o viu jogar mal alguma vez? Eu não. Acabaram de falar no Verón. Falam do Verón no Estudiantes, como não podemos falar no Román? Tomara que ele possa, eu quero que jogue oficialmente, valendo pontos. Os adeptos também o querem ver em campo», atirou o dirigente.

 

O Boca Juniors vai defrontar os brasileiros do Internacional nos oitavos de final da Libertadores e, caso passe à próxima fase, pode cruzar-se com o Flamengo, o detentor do título. «Para sermos campeões temos de ganhar todos os jogos. Confio muito no nosso plantel e no nosso treinador. Não se esqueçam que o nosso treinador, em conjunto com o Román, levou esta equipa até à final. O Boca é o último campeão argentino», destacou.

Riquelme, aos 42 anos, continua a ser um dos maiores ídolos do Boca Juniors, muitas vezes acima do próprio Diego Maradona, depois de ter conquistado três Taças Libertadores com o Boca (2000, 2001 e 2007), além de um Mundial de Clubes (2000).

Uma eventual inscrição de Riquelme na Libertadores também não seria grande problema, tendo em conta que os clubes podem inscrever cinco jogadores para os oitavos de final até ao dia 21 de novembro.