A figura: Lassad

Muito ativo na frente de ataque, esteve perto do golo em diversas ocasiões, e ainda revelou muita inteligência e sangue-frio nas combinações com os colegas. Também pode ser acusado de ter sido perdulário, mas um ponta-de-lança é isto, se não tentar, não vai fazer golo de certeza. E Lassad tentou e tentou muito.

Outros destaques:

Cássio

Foi-se revelando atento ao longo do jogo, mas assumiu um papel bem mais deciso na reta final da partida, quando foi chamado a intervir em duas ocasiões. Na primeira, negou o golo a Reginaldo, quando tudo parecia perdido, na segunda, de forma mais artística, também disse não a Rondón. Impecável.

Ceballos:

Pedro Emanuel voltou a dar-lhe a titularidade depois de o ter visto saltar do banco para fazer duas assistências para golo nos últimos dois jogos. Esteve igual a si próprio, irreverente, às vezes abusando da técnica, mas sempre muito voluntarioso e desequilibrante.

Marçal

Fez um grande golo para um lateral-esquerdo. Já estava em frente à área arouquense há algum tempo, fruto da jogada anterior, e parecia arriscado ficar-se por ali, não fosse o Arouca lançar um ataque rápido pelo flanco de onde saíra, mas o brasileiro fez bem em deixar-se ficar. Apanhou uma bola, tabelou com Djaniny, e disparou forte e colocado. Mais tarde, quando já tinha um amarelo, viu Jorge Sousa perdoar-lhe o segundo, quando meteu à mão a um cruzamento, muito perto da quina da área.

Mario Rondón

Sempre que acelerava pela direita criava perigo. Na primeira parte, sobretudo, quando os madeirenses se revelaram mais acutilantes, deixou a sua marca em praticamente todos os lances de perigo. Num deles, acertou até na trave. A terminar o jogo, ainda teve uma última hipótese, mas Cássio foi mais lesto.