O treinador do Arouca, Daniel Ramos, em declarações na conferência de imprensa após a derrota frente ao Desp. Chaves (2-0), em jogo da sétima jornada da Liga:

[A expulsão de David Simão influenciou?] «Como é óbvio, é fácil de ver. Para quem tem 70 por cento de posse de bola. Não estávamos a ter muitas oportunidades, mas estávamos a encostar o [Desportivo de] Chaves lá atrás, a ter o domínio e ganhar metros. A conseguir criar ocasiões de perigo, duas ou três que me lembro e apenas cedemos um contra-ataque perigoso. Estávamos por cima e, de um momento para outro, tudo muda. A expulsão [de David Simão] foi o primeiro grande revés para nós.

O segundo revés foi o penálti, é completamente escusado, nada indicava que ia acontecer. Entrámos novamente a dominar, com bola, e um penálti faz-nos também ficar a perder, para além da inferioridade numérica e ainda mais riscos tivemos de correr e assumimo-los, a ter bola e a aproximarmo-nos muitas vezes da baliza do Desportivo de Chaves. Praticamente não concedemos nada até ao segundo golo.

Tivemos mais iniciativa, posse de bola, oportunidades, mas ficou 2-0.[...] Têm sido demasiadas contrariedades, não só hoje, mas, jogo após jogo, sentirmos que estamos a dificultar a vida a nós próprios e é isso que está a acontecer. Não vamos falar da expulsão, é um assunto interno, vamos tomar providências nesse sentido. Isto tem de parar, depois sobra para todos: treinadores, jogadores e estrutura. Andamos vários jogos a ter expulsões na e três delas na primeira parte. É duro para uma equipa, ninguém resiste.»