Mathieu Flamini originou uma revolução na política de vestuário do Arsenal. O jogador francês recusa-se a jogar com mangas compridas e, pela segunda vez, decidiu cortar a camisola com uma tesoura, uma atitude que irritou o treinador Arsène Wenger.

Na passada terça-feira, o Arsenal venceu por 2-0 o Olympique de Marselha na quinta jornada do Grupo F da Liga dos Campeões. Neste jogo, Flamini decidiu usar uma tesoura para cortar as mangas da camisola, diferenciando-se dos restantes colegas de equipa.

Nos Gunners, a regra diz que é o capitão que escolhe se os jogadores vão entrar em campo de manga curta ou comprida, sendo que todos devem usar a mesma indumentária. No seguimento da escolha, Flamini envolveu-se em desentendimentos com o roupeiro do clube, Vic Akers, nos jogos com Manchester United e Marselha por se recusar a usar manga comprida.

No final da partida com os franceses, Wenger mostrou descontentamento por esta atitude de Flamini: «Não gosto disso e ele não vai repetir a atitude. Fiquei surpreendido por ele ter feito isso e não gostámos.»

Após as declarações do treinador, Flamini justificou a sua atitude e garantiu que vai continuar a usar mangas curtas. «Eu jogo ao mais alto nível há dez anos. Gosto de usar mangas curtas, é isso que gosto de fazer.»