A começar pelo capitão Brede Hangeland que nasceu nos Estados Unidos, em Houston, mas representa a Noruega desde as camadas jovens. Chegou à equipa principal em 2002 e desde então, com 1.95m, tem vindo a assumir-se como o baluarte no centro da defesa, conquistando a braçadeira por mérito próprio. No campeonato norueguês, vestiu a camisola do Viking, no início da sua carreira, mas foi no FC Copenhaga, na Dinamarca, que deu nas vistas e chamou a atenção do Fulham. Na equipa londrina, Hangeland joga com o compatriota Bjørn Helge Riise, irmão mais novo do consagrado John Arne Riise, lateral da Roma que fez grande parte da sua carreira ao serviço do Liverpool.
John Carew é a grande figura do ataque da Noruega, mas o possante avançado conta com feroz concorrência de Morten Gamst Pedersen (Blackburn Rovers) e de Mohammed Abdellaoue (Hannover) que, aliás, foram titulares no primeiro jogo com a Islândia. O primeiro é um médio ofensivo, mas também pode jogar na frente de ataque, destacando-se pela forma como joga com os dois pés. O segundo é uma das figuras do Hannover na Bundesliga. O avançado, filho de pais marroquinos, tem estado com o pé quente neste início de temporada. Na última jornada da Bundesliga marcou o golo da vitória sobre o Schalke (2-1), em Gelsenkirchen, e, na passada sexta-feira, voltou a ser decisivo ao marcar o segundo golo da vitória da Noruega na Islândia (2-1).
Uma referência ainda para Erik Huseklepp, avançado do Brann, que há um ano esteve muito perto de reforçar o Liverpool. Tem a alcunha de «padeiro», joga com o número 13 nas costas e tem um estilo desengonçado, com 1,86m, mas pode ser mortal na área e é muito rápido quando joga sobre a esquerda.
No último jogo com a Finlândia, a Noruega apresentou a seguinte constituição: Knudsen; Hogli, Waehler, Hangelaand e Jon Riise; Bjorn Riise (Iversen, 57), Hauger, Grindheim e Huseklepp (Ruud, 76); Abdellaoue (Solli, 88) e Pedersen.
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