A reunião, que começou às 15:00, contou com a presença do presidente da TAP, Fernando Pinto, e destinou-se a «demonstrar que devido aos efeitos da crise do petróleo não é possível fazer revisão salarial este ano», disse José Simão, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA).
Os trabalhadores reivindicam um aumento salarial, considerando que os resultados financeiros que a TAP alcançou em 2007, que ascenderam a 32,8 milhões de euros, permitem uma revisão dos vencimentos.
«O engenheiro Fernando Pinto convidou os sindicatos para a reunião, houve troca de diálogo, mas não houve acordo», disse o dirigente salarial, adiantando que se mantêm os pré-avisos de greve entregues na semana passada à administração da TAP por uma plataforma de quatro sindicatos.
O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) e o Sindicato dos Quadros da Aviação Comercial (SQAC) entregaram um pré-aviso de greve para os dias 16 e 30 de Julho, entre as 15:00 e as 17:00 horas.
Além desta paralisação, os trabalhadores entregaram um pré-aviso de greve de uma hora à saída do horário e de uma hora à entrada, entre 7 e 13 de Julho e decidiram manter o pré-aviso de greve às horas extraordinárias entre 21 de Junho e 31 de Julho.
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