Luís Filipe Vieira diz que, se ainda estivesse na presidência do Benfica, apostaria num treinador português.

Em entrevista à CMTV, o antigo líder encarnado admitiu que o seu eleito, neste momento, seria Leonardo Jardim, mas acrescentou depois que pagaria a cláusula de rescisão de Rúben Amorim.

«Eu contraria um português, mas isso vale o que vale. Ele lá sabe o motivo da sua decisão. Qual? Era o Leonardo Jardim. Seria a minha primeira escolha», começou por dizer, antes de falar de Amorim.

«Apresentam um projeto que não fazia sentido na cabeça dele. Ele estava dentro do Seixal e deveria ter falado comigo. Disseram-lhe como o Benfica trabalhava, e não fez sentido para ele. Ele falou com Pedro Mil-Homens e Pedro Marques. Disseram-lhe que o modelo era 70 por cento o Benfica e 30 por cento o treinador. E ele saiu. Fiquei chateado com ele, pois deveria ter-me telefonado. Ele sabia bem o que andávamos a falar, que ele tinha de ser treinador do Benfica. Nessa altura não era da equipa principal, mas chegaria lá. Se me perguntar… se fosse presidente do Benfica teria uma conversa séria e exercia cláusula dos 30 milhões e passado um ano estava pago. Segundo se consta, ele não quer sair do Sporting», acrescentou.

Vieira referiu ainda que se fosse o atual presidente das águias, Darwin Núñez só deixaria a Luz pelo preço da cláusula de rescisão: 150 milhões de euros.

«Criticaram-me por pagar tanto dinheiro por um gajo da segunda divisão. Quando foi o Félix, havia gente no Benfica que dizia que por 60 ou 70 milhões de euros era muito bem vendido. Saiu por 120 milhões de euros. Este [Darwin] só saía, no mínimo, pela cláusula. Não sairia por menos. O Benfica não deve vender Darwin, tem muitos outros para vender. O Darwin é imprescindível. Depois dos primeiros jogos que ele fez cá, tive uma conversa com o Jorge Mendes e ele disse-me para passar o documento o vender por 150 milhões. Eu queria convencer os empresários a aumentar a cláusula para 200 milhões de euros», disse.