Um dia depois do orçamento do Benfica para a temporada 2024/25 ter sido votado em Assembleia Geral Extraordinária, no Estádio da Luz, com 47,6% dos votos a favor, o movimento "Servir o Benfica", liderado por Francisco Benítez, reclamou o chumbo do mesmo.

Isto, tendo por base os estatutos do clube, nomeadamente o Artigo 57.º, n.º 1, que diz que «as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria absoluta dos votos dos associados presentes». 

Neste sábado, foram obtidos 47,6% a favor, 43,2% contra e 9,2% de abstenções. Ora, assim sendo, não houve uma maioria absoluta favorável à aprovação (52,4% dos associados presentes não votaram positivamente). 

Assim sendo, este movimento reclama que o orçamento não foi, na realidade, aprovado, tal como Fernando Seara, presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, anunciou neste sábado.

No site oficial do Benfica, os encarnados divulgaram os resultados da votação sem mencionar, especificamente, se o orçamento foi aprovado ou rejeitado. No entanto, na televisão do clube, a Benfica TV, foi anunciada a viabilização do orçamento. 

Em comunicado, o movimento diz que os associados «merecem a consideração e o respeito dos órgãos sociais em todas as ocasiões»: