O selecionador nacional, Paulo Bento, em declarações após a vitória de Portugal sobre a Holanda, por 2-1, e que garantiu a passagem aos quartos de final do Euro 2012:

«O ponto mais alto da minha carreira ainda está para chegar, tenho uma carreira muito curta. Houve um senhor que disse que era preciso dez anos e dez mil horas de treino. Ainda me falta trajeto e aprender muita coisa. Se estou orgulhoso pela qualificação, estou! Fomos qualificados para os quartos de final a jogar bem e a reagir à adversidade, num dos grupos mais fortes em que a seleção esteve envolvida em fases finais. Se recuássemos no tempo e fizessemos as contas em todas as fases finais, lembráva-mos que em 84 fomos apurados com cinco pontos, em 1996 com sete, com nove pontos em 2000, a única vez que isso sucedeu e agora fomos apurados com seis pontos. Seis pontos, com o semi-finalista do último mundial. Depois dá a sensação que somos uma cambada de incompetentes. Temos de aprender, mas já não temos de aprender tudo.

sobre se se lembrou dos críticos: «Lembrei-me em não sair do campo para cumprimentar cada jogador e de dar uma palavra de apreço para os que não têm jogado. A promessa continua de pé, falarei de tudo quando acabar a nossa caminhada. Ela não acabaou. Sei que alguns estavam desejosos que acabasse hoje. Foi assim com a Alemanha, foi assim com a Dinamarca, porque foram buscar tudo o que podia ser crítico em relação aos jogadores. Deixem-nos em paz, critiquem o treinador. Mas isto vai continuar. A grande maioria estará com uma felicidade imensa, outros estarão tristes. Mas já estarão outra vez a afiar as facas e a comprar cachecóis da Rep. Checa para ver se nós saímos.»

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