A praça nacional segue a ganhar mais de 2%, em linha com o sentimento das restantes bolsas europeias. O dia está a ser marcado pela recuperação, depois de ontem a bolsa em Lisboa ter atingido o valor mais baixo desde 2003.

A verdade é que a acção concertada de vários bancos centrais em reduzir a taxa de juro está a fazer efeitos, pelo menos para já.

A nível doméstico, o índice de referência PSI20 ganha 2,21 por cento para os 6.766,52 pontos, com apenas 2 títulos no vermelho, enquanto lá por fora, na restante Europa, os ganhos variam entre 1,15% e os 1,97%, com excepção da praça espanhola que cai por esta altura 1,33%. Isto no dia em que a Islândia decidiu suspender a negociação do mercado bolsista durante dois dias.

Os índices asiáticos encerraram hoje com tendência mista. A verdade é que quatro bancos centrais da região reduziram as taxas de juro de referência, num esforço global para conter o impacto da crise financeira e, por isso, no Japão, apenas o Nikkei encerrou a perder 0,50%, depois de ontem ter caído mais de 9%. Já o Topix avançou 0,68% e em Hong Kong, o Hang Seng subiu 2,7%.

Em Lisboa, a impulsionar está a EDP que avança 0,98% para os 2,29 euros e o BCP que progride 1,22% para os 0,99 euros.

Na restante banca, o BES sobe 2,19% para os 8,27 euros, mas o BPI segue em silêncio nos 1,88 euros.

PT impede maiores subidas

No sector das Telecomunicações, a Sonaecom ganha 2,88% para os 1,39 euros e a Zon Multimédia avança 1,12% a valer 4,14 euros. Já a Portugal Telecom contraria ao recuar 1,08% para os 5,84 euros.

Nota para os títulos da Brisa que lideram os ganhos ao escalar 7,06% para os 6,49 euros e para os da Cimpor que valorizam 6,26% para os 3,44 euros. A Galp Energia e a Teixeira Duarte avançam 3,62% e 3,52%, respectivamente.

A impedir a bolsa de maiores ganhos está a Portucel que cai 0,17% para os 1,67 euros.

Nos Estados Unidos, os futuros apontam para uma abertura em alta.