A bolsa em Lisboa abriu a sessão em forte queda mas já acentuou as descidas, em linha com o sentimento europeu, depois de uma noite negra nos mercados asiáticos, com o japonês Nikkei a perder 4,25% e o Hang Seng de Hong Kong a deslizar 4,67%. Isto acontece numa altura em que surgem novos temores de que a crise no crédito se agrave.

A nível doméstico, o índice PSI20 tomba já 4,01 por cento para os 7.406,40 pontos, com todos os títulos a cair. Na restante Europa, a praça alemã recua 4,44%, mesmo depois de o governo alemão e o sector bancário daquele país terem chegado a acordo para um reforço de 50 mil milhões de euros destinado a uma linha de crédito para evitar a falência do Hypo Real Estate.

A praça inglesa perde 4,56%, a espanhola recua 4,36% e a francesa derrapa 5,18%, depois do banco francês BNP Paribas ter anunciado que tomou o controlo da Fortis na Bélgica e Luxemburgo, devido à crise que se vive.

Por cá, a empurrar para baixo estão as acções da Galp Enegria que cedem 6,58% para os 10,15 euros, com os preços do petróleo a caírem quase 4 dólares nos dois lados do atlântico.

A penalizar estão ainda os pesos pesados. A EDP desliza 5,63% para os 2,54 euros, o BCP desce 3,98% para os 1,08 euros e a Portugal Telecom recua 1,88% para os 6,87 euros.

Destaque ainda para os títulos da Altei e Sonae SGPS que tombam 6,74% e 5,79%, respectivamente.



Nos Estados Unidos, os mercados encerraram a perder na passada sexta-Feira. O Dow Jones cedeu 1,50% e o Nasdaq caiu 1,36%, depois da Câmara dos Representantes do Congresso dos EUA ter aprovaado a versão corrigida do Plano Paulson, com 263 votos a favor e 171 contra.