O Estado vai deixar de construir bairros sociais e, em vez de resolver os problemas através da entrega de uma casa para as 40 mil famílias com necessidade imediata de habitação, deverá dinamizar o mercado de arrendamento, cita o jornal «Público».

Assim o Estado deverá impulsionar o mercado de arrendamento e ser ele próprio a adquirir ou arrendar imóveis, para eleger uma bolsa de fogos com que possa resolver algumas das carências habitacionais detectadas.

Esta é uma das propostas incluídas no Plano Estratégico da Habitação (PEH), um documento que prevê uma alteração profunda nas políticas públicas, em que o Estado é retirado do seu papel de interventor directo e provisor das populações, para o colocar em funções de maior regulação e fiscalização.