Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na flash interview à Eleven na DAZN, após a vitória na receção ao Antuérpia (2-0), na quarta jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões:

«[Jogo mais difícil do que o esperado?] Estamos na Liga dos Campeões. O quadro que pintaram aquando do sorteio e depois do nosso primeiro jogo é que leva as pessoas para pensamentos diferentes daqueles que trabalhamos, observamos e analisamos. A prova disso é o Shakhtar, com os dois jogos com o Barcelona. Desvalorizar a nossa vitória… Enfim. Estamos em Portugal, é normal.

Um jogo difícil, é sempre difícil jogar contra o campeão belga. Não se esqueçam que, a nível de seleções, a Bélgica está onde está e faz o que faz. No ano passado, também tivemos dificuldades com o Club Brugge. Estamos na maior prova de clubes do mundo e os jogos são todos difíceis. Hoje, gostei da primeira parte, tivemos situações que tínhamos preparado, os jogadores respeitaram o que tínhamos para o jogo. Faltou algum discernimento com bola, sem bola estávamos bem. Na segunda parte, depois da expulsão, o Antuérpia baixou a equipa, houve menos espaço, continuámos com a mesma paciência a jogar em alguns momentos e continuámos na senda de falhar alguns golos cantados. Com 1-0, num lance como o do pontapé de baliza em que o Muja falhou o empate, metemo-nos a jeito para sofrer um dissabor. Fizemos o segundo golo, que merecíamos, sem dúvida. Não está tudo bem, mas foi uma boa vitória na Liga dos Campeões. Os jogadores estão de parabéns, mas há um caminho a fazer, que é normal numa equipa com muitos jovens, que está a evoluir.

[Confusão para decidir quem batia o penálti] Não vi. Não me apercebi, a minha decisão foi transmitida ao capitão e, a partir desse momento, está decidido. Está estabelecido quem bate os penáltis, é entre o Evanilson e o Taremi. Nem há discussão.

[O que significa treinar o Pepe?] Ao terceiro dia, normalmente dou-lhe recuperação, é diferente dos outros. É o jogador mais competitivo com quem trabalhei, não só enquanto treinador, mas também tive muitos colegas no futebol profissional... É um animal competitivo. Incrível. Mete o futebol e a família acima de tudo.»