Esta segunda-feira, na 40.ª edição Routes de l'Oise, aconteceu uma das situações mais caricatas e inesperadas da história do ciclismo.
Nos momentos que antecederam o início da quarta e última etapa, que ligava Crèvecoeur-le-Grand a Grandvilliers, os organizadores da corrida desconfiaram que a bicicleta de Giovambattista Iera, 3.º lugar da geral, estaria a ser beneficiada com doping mecânico.
Ao perceber a situação e de uma possível análise à bicicleta, o ciclista agarrou no veículo a pedal e fugiu para a carrinha da equipa, mas foi perseguido por Frédéric Lenormand, o diretor da prova.
Mas é aqui que a situação toma proporções ainda maiores. Iera entrou para a carrinha e pediu ao motorista para acelerar, algo que ele fez, mas levou consigo, em cima do capô, Frédéric Lenormand, durante vários metros.
«Eu queria segurá-lo, mas ele fugiu. Até tentei intervir. Ele conduziu o carro até mim e eu andei cerca de cem metros em cima do capô dele. Poderia ter sido ainda mais dramático», relatou o diretor.
«Não queria que ele abandonasse o local, então coloquei-me à frente. O veículo veio na minha direção e fiquei magoado no joelho e no tornozelo», acrescentou.
