Danilo di Luca foi esta quinta-feira irradiado do ciclismo pelo Tribunal Nacional Antidoping de Itália, depois de ter acusado o uso de eritropoietina (EPO) em abril.

O Comité Olímpico Italiano (CONI) revelou ainda que essa tinha sido a pena pedida pela acusação a 14 de outubro, uma vez que se tratava de uma segunda violação às normas, depois de o ciclista, de 37 anos, ter sido punido com dois anos em 2010.Em comunicado, o CONI explica que o castigo perpétuo está de acordo com as normas 2.1 e 2.2 da Agência Mundial Antidoping (AMA), que anula também todos os resultados desportivos desde o controlo de 29 de abril.

O ciclista italiano vai ainda pagar uma multa de 35 mil euros com base nos regulamentos da União Ciclista Internacional (UCI), bem como outras custas ligadas ao processo, estimadas em cerca de 4000 euros.

No Giro de 2009, Di Luca foi apanhado com eritropoietina de última geração (CERA), tendo sido punido com dois anos, depois reduzidos. Em 2007, quando venceu a prova, já tinha sido castigado com três meses por contactos com o médico Carlo Santuccione, implicado no caso de doping «Oil for Drugs». A 24 de maio, o ciclista da Vini Fantini-Selle abandonou a Volta a Itália quando foi anunciado o controlo positivo.