«Tenho vindo a defender e sugerir ao Governo e à Assembleia da República que se deveria pensar num agravamento das penalizações, à semelhança do que acontece em outros países, sobretudo no caso de crimes de mercado», afirmou Carlos Tavares.
O responsável considerou que em Portugal «as penas são relativamente pequenas». «A pena máxima nos crimes de mercado pode ir até aos três anos de prisão, mas há países onde vai até aos dez anos», disse, lamentando que em muitos casos seja substituída por multa, o que não chega haver prisão efectiva.
O presidente da CMVM referiu que tem «recebido algumas expressões de simpatia por considerar esta possibilidade» por parte do Governo e da Comissão Parlamentar do Orçamento e Finanças.
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