Costinha, treinador do Paços de Ferreira, analisa a derrota frente ao Olhanense (1-0):

«Foi um jogo de sentido único. Dispusemos não só de três bolas nos postes mas também de inumeras ocasiões de golo desperdiçadas. Em alta competição, os erros pagam-se caro e, por causa disso, fomos penalizados, de forma injusta, mas a justiça ou a injustiça contam pouco no futebol. Conta a eficácia, conta a concentração e a forma como abordamos todos os lances durante os 90 minutos. Saímos daqui com um amargo de boca porque, em minha opinião, o Paços de Ferreira foi muito melhor equipa do que o Olhanense.»

[sobre o erro de Ricardo no golo sofrido] «Não gosto de falar em erros individuais, nem de isolar os erros, porque quando falha um, falhamos todos. Mas já é o terceiro ou quarto erro que acontece desde a pré-época, sempre num setor crítico, e desta vez penalizou-nos, perante uma equipa que nunca nos incomodou. Tivemos sempre o controlo do jogo, à exceção de um momento de transição, em que mudámos o esquema para dois centrais e três médios. Depois, quando vemos as perdidas que tivemos em frente à baliza, ficamos com um amargo de boca, mas o futebol é mesmo assim.»