O treinador do Vitória de Setúbal, Julio Velázquez, não esconde a preocupação pelos seus pais, sobretudo pela mãe. Ambos vivem em Madrid, sendo que a mãe do técnico sadino trabalho num hospital.

«Tenho a minha mulher e a minha família em Espanha. O meu pai está reformado e a minha mãe vai reformar-se em junho, mas para já continua a trabalhar num hospital. Estou preocupado», começou por dizer, numa entrevista à EFE.

O espanhol está a aproveitar o período de isolamento em Portugal para tratar de questões pessoais e para aprender novas línguas, além de ver jogos de futebol.

«Aproveito este tempo para questões pessoais. Estou a aprender italiano, português e inglês. Já falo esses três idiomas e decidi também aprender alemão. Estudo cerca de uma hora por dia. Vejo também muito futebol: cinco ou seis horas por dia. Vejo dois ou três jogos de diferentes ligas para ver jogadores ou equipas que me atraem pelo seu modelo de jogo. Faço uma hora e meia de desporto. Falo muito por telefone quer com gente do futebol, amigos, treinador e jogadores. Interesso-me por ser como estão», contou.

Velázquez admitiu ainda que «não está nada preocupado» com o que vai acontecer com as competições. 

«Para ser sincero não estou nada preocupado com o que vai acontecer. É algo secundário. Estamos a falar de uma situação muito grave, a prioridade é reduzir o número de infetados para que os hospitais não colapsem e que morram o menor número de pessoas. Há pessoas que estão a morrer e outras a lutar pela vida sem os recursos mínimos», defendeu.

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