«Não há dúvida de que estamos a enfrentar turbulências significativas nos Estados Unidos, principalmente nos mercados imobiliário e do crédito, e por causa dos preços elevados das matérias-primas, em particular do petróleo», precisou numa conferência de imprensa.
Robert Kimmitt, que efectua uma ronda das capitais europeias, recusou-se a pronunciar a palavra «recessão», limitando-se a sublinhar que o crescimento no quarto trimestre fora positivo, e afirmando que o seu governo se centrava mais sobre as reformas a realizar do que sobre a qualificação da situação económica em si.
«Pensamos que uma ampla reavaliação dos riscos está em curso» actualmente, disse, acrescentando que «enquanto o ano avançar o crescimento deverá reencontrar o seu ritmo habitual».
Lembrou que o governo do presidente americano George W. Bush tomou «um certo número de medidas de relançamento para injectar 152 mil milhões de dólares na economia norte-americana» dos quais 100 mil milhões sob a forma de «cheques às famílias americanas» que serão «mandados este Verão».
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