A linha de discurso de Paulo Fonseca foi seguida depois por Danilo, na antevisão do Zenit-FC Porto. Tal como o técnico, o jogador brasileiro defendeu que o encontro desta quarta-feira não é decisivo. Ou até pode ser encarado como tal, mas na perspetiva de que é assim sempre.

«Um resultado que não seja a vitória complica um pouco, mas decisivo não é, pois ainda faltam dois jogos. No FC Porto todos os jogos são decisivos, a exigência é sempre vencer. Sabemos que temos uma luta mais direta com o Zenit, pois o Atlético distanciou-se. Sabemos que vai ser muito complicado, mas se jogarmos como treinamos e como estamos habituados vamos sair daqui com uma vitória», disse o defesa.

Danilo disse depois que Hulk e Danny «são as principais peças» do Zenit, mas defendeu que «o coletivo também é forte». «Mostraram isso no Dragão. Estivemos bem, mas a dado momento não defendemos bem e eles marcaram através de uma jogada coletiva», recordou.

Um lance que o internacional brasileiro descreveu como «difícil de defender», sem rejeitar responsabilidades: «O Hulk foi feliz no cruzamento mas não há desculpas. Era um lance evitável. Por isso viemos aqui ainda com mais vontade de vencer.»

Danilo frisou que o FC Porto «tem jogadores muito experientes, apesar de ter uma equipa jovem, e onde há muita autocobrança». «Será um jogo muito complicado e a concentração tem de estar sempre elevada, mas todos os jogadores do clube exigem muito a si próprios. Não é preciso ninguém cobrar, que todos sabemos das nossas responsabilidades», acrescentou.

O lateral direito comentou ainda a despenalização de Witsel, que afinal vai defrontar o FC Porto. «Estamos preparados para o melhor Zenit, e acredito que o Witsel é um dos melhores do Zenit. A dificuldade vai ser a mesma. Sei que também pode decidir um jogo, mas a nossa equipa está mais focada naquilo que pode fazer. Temos de nos preocupar mais connosco. A responsabilidade maior é nossa», afirmou.