Viktor Gyökeres e Rafa Silva foram as principais referências ofensivas de Sporting e Benfica no dérbi de quinta-feira à noite no Estádio de Alvalade e a comparação dos números dos dois avançados, proporcionados pela SofaScore, parceira do Maisfutebol, torna ainda mais evidente a supremacia imposta pela equipa de Ruben Amorim sobre a de Roger Schmidt no jogo da primeira mão da meia-final da Taça de Portugal.

O avançado sueco foi sempre uma seta apontada à baliza de Trubin, somou três remates, marcou apenas um golo, mas esteve envolvido em mais de vinte duelos, acumulou doze tentativas de drible, das quais, quatro bem-sucedidas, fez um passe crucial e sofreu ainda três faltas nos 90 minutos que esteve em campo.

O mapa de calor proporcionado pela SofaScore mostra que o avançado jogou essencialmente no meio-campo do Benfica, deixando a sua marca sobre os corredores, mais na direita, mas também na esquerda. Mostram também que o goleador sueco foi sempre uma presença forte na área de Trubin.

Roger Schmidt optou por apresentar um ataque mais móvel, sem uma referência evidente, mais imprevisível, como tinha explicado o treinador alemão na antevisão do jogo, mas a verdade é que Rafa sentiu tremendas dificuldades para entrar no jogo.

O avançado do Benfica, que esteve 89 minutos em campo, somou apenas seis duelos, quatro deles ganhos, mas não conseguiu arrancar um único remate. Rafa, que normalmente gosta de encarar os adversários de frente, arrancou apenas um drible neste dérbi e sofreu apenas uma falta.

Números estranhos para o jogador do Benfica que sentiu tremendas dificuldades em encontrar o seu espaço em campo, como também é evidente no heatmap proporcionado pela SofaScore. Rafa esteve mais tempo a defender, sobretudo no corredor direito, do que propriamente a atacar, deixando apenas uma marca muito ténue na área de Franco Israel.