Os viajantes para Nova Iorque e Londres desfrutaram de taxas baixas recorde nos hotéis em 2009, à medida que os gestores hoteleiros reduziram os preços dramaticamente. O objectivo era o mesmo: conquistar o maior número possível de clientes para ocupar os seus quartos. Em Lisboa também se verificou o mesmo efeito de descida de preços, de acordo do Hotel Price Index (HPI) Hotéis.com.

Em Londres, os preços no seu nível mais baixo dos últimos cinco anos e uma descida de 15% em relação a 2008. Por exemplo, os hotéis de 4 estrelas desceram as taxas para o nível dos de 3 estrelas. O preço médio passou 133 para 113 euros.

Outro factor de incentivo foi a moeda, tendo as taxas de câmbio sido favoráveis para os viajantes dos Estados Unidos e da Europa. «Os visitantes chegaram do Médio Oriente e da Europa para tirarem partido da fraqueza da libra e desfrutarem da capital do Reino Unido por menos dinheiro que nunca», salienta o estudo. Por volta de Novembro de 2009, o declínio em termos comparativos anuais, dos preços dos quartos começou a diminuir, parcialmente devido ao facto de os preços já estarem mais baixos em Novembro de 2008.

Maior descida de preços verifica-se em Moscovo

Já em Nova Iorque, os preços caíram 22%. O ano começou com preços de quartos muito baixos, com hotéis de 4 estrelas a liderarem as reduções e rapidamente os restantes hotéis seguiram a tendência. A partir de Junho, até os hotéis de 5 estrelas tinham grandes promoções. O preço médio rapidamente passou de 191 para 149 euros em 2009, demonstra o HPI Hotéis.com. À medida que 2009 se aproximou do fim, os preços dos quartos começaram a recuperar, prevendo melhores novidades para os gestores hoteleiros.

Em Lisboa, a tendência também foi de queda, com o preço médio por quarto a cair de 99 para 88 euros, menos 15% que um ano antes.

Mas esta foi uma tendência global, sendo que em nenhum dos destinos analisados neste estudo se verificou uma subida de preços e em apenas um ficou inalterado (Istambul).

As maiores descidas verificaram-se em Moscovo (-41%), Bombaim e Pequim (-32%) e ainda Nova Déli (-31%).