Segundo a informação remetida à Comissão espanhola de Mercado de Valores (CNMV), citada pela Lusa, o resultado foi influenciado pela quebra de 395 milhões de euros em receitas extraordinárias.
Isso deve-se ao facto de ter que ser contabilizada a venda da participação na brasileira Bradesco (509 milhões), menos as provisões por reformas antecipadas em Espanha (602 milhões) e os 302 milhões relacionados com as perdas causadas pela fraude do corretor Bernard Madoff.
Os créditos a clientes aumentaram 7,1% para 340.441 milhões de euros, com uma taxa de morosidade de 2,12%, comparativamente aos 0,89% de 2007.
Os depósitos por seu lado situaram-se nos 267.140 milhões de euros, um aumento de 13,1% com o total de recursos de clientes a situar-se nos 493.324 milhões de euros, mais 1,6%.
Por áreas de negócios, o lucro atribuído de Espanha e Portugal cresceu 10,2% para os 2.625 milhões de euros.
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