Esteban Granero anunciou esta segunda-feira com «tristeza» o final de uma bem-sucedida carreira, aos 34 anos, com passagens pelo Real Madrid, Getafe, Queens Park Ranges, Real Sociedad, Espanhol e Marbella.

Uma retirada que começou há um ano quando Granero deixou o Espanhol, onde era figura de peso, para ir jogar para o Marbella, no terceiro escalão do futebol espanhol. «Vou ser futebolista do Marbella até me retirar», anunciou então. Cumprida a promessa, o jogador formado no Real Madrid decidiu pendurar as botas definitivamente.

Assumido adepto de xadrez e de literatura, Granero deixou uma sentida mensagem de despedida publicada nas redes sociais dirigida aos jogadores.

«A retirada é a morte de um futebolista. Mas, parafraseando Richard Dawkins: todos nós vamos morrer um dia e somos afortunados por isso. A maioria das pessoas nunca vai morrer porque não chegaram a viver. O potencial das pessoas que podia ter estado no nosso lugar, mas que nunca calçaram as botas num estádio, superam o número de grãos de areia do Sahara. Certamente que os fantasmas não nascidos incluem goleadores como o Messi e médios mais precisos do que Zizou», escreveu.