«Os jogadores deram um prazo para a SAD do Estoril regularizar a situação. Fizeram-no de forma séria, educada e profissional», lembrou o presidente do Sindicato dos Jogadores, Joaquim Evangelista. «Esgotado o prazo, e apesar do empenhamento da SAD do Estoril, não foram satisfeitas as exigências dos jogadores», referiu. «Agora corre o prazo de cinco dias, após os quais os jogadores podem rescindir os seus contratos.»
Marco Paulo foi o jogador que falou em nome do grupo. «Foi uma decisão unânime de todo o grupo», revelou. «Todos estão do mesmo lado», garantiu. «A situação não foi regularizada nem tivemos indicação que podia ser. Só queremos receber o nosso salário. Mas não temos nenhuma esperança que isso vá acontecer», admitiu.
O presidente do Sindicato disse que o tempo conta, independentemente que os responsáveis da SAD do Estoril recebam ou não as cartas. «Será tomada uma decisão na sexta-feira», garantiu. «As manobras dilatórias não colhem porque os jogadores é que são prejudicados. Eles deviam ser os primeiros a ser pagos nesta indústria do futebol que movimenta tanto dinheiro.»
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