A previsão é da prestigiada revista «The Economist», segundo a qual serão vários os factores a concorrer para este recorde. A nova estimativa representa uma subida de seis décimas face à sua anterior previsão, que era de 3,9% para este ano. Também a taxa esperada para 2009 foi revista em alta, de 3,2 para 3,4%.
Um dos principais factores a influenciar o andamento da inflação será o aumento das matérias-primas, alimentares e petróleo. No caso do ouro negro, a revista aponta agora para um preço médio do barril, para 106 dólares, no período 2008-2010. Antes, a «The Economist» esperava que o preço do barril de crude se situasse nos 91,25 dólares este ano e nos 85 dólares no ano que vem.
No que se refere a perspectivas económicas, a revista mantém a sua estimativa para a maior economia do Mundo, esperando que os EUA cresçam 0,8% este ano, mas baixa a estimativa para 2009, até aos 1,1%, acreditando que a Reserva Federal venha a baixar ainda mais as taxas de juro, dos actuais 2% para 1,5%.
Para a economia da Zona Euro, a «The Economist» mostra-se mais pessimista, prevendo uma desaceleração já este ano para 1,5% (face aos 2,5% de 2007), e uma ligeira aceleração em 2009 para 1,7%.
No que se refere ao câmbio euro-dólar, a revista estima que, este ano, em média, a moeda única valerá 1,55 dólares, baixando para 1,50 dólares em 2009.
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