O antigo médio do Sporting, o checo Pavel Horvath, está na mira da federação checa de futebol, por alegadamente ter feito a saudação nazi durante um jogo da Liga. Segundo declarações do porta-voz da federação, Vit Pavlusek, Horvath teve conduta antidesportiva no jogo com o Viktoria Zizkov, saudando por duas vezes os seus adeptos com o braço direito esticado, poucos minutos antes do final da partida que o Sparta venceu por 4-1.
Depois de analisar as imagens televisivas, o comité disciplinar da Federação checa decidiu instaurar um processo a Horvath, que já negou as acusações: «É tudo um mal-entendido, eu não sou fascista», garantiu. O clube da capital checa já saiu em defesa do jogador, garantindo que este procurava apenas acalmar os adeptos. Acusações de nazismo envolvendo adeptos e jogadores não são inéditas na história recente do Sparta Praga, que em 2005 recebeu o Arsenal para a Liga dos Campeões com um sector do estádio fechado, como punição da UEFA por atitudes racistas dos seus adeptos no jogo com o Ajax. Cânticos racistas e anti-semitas são também prática comum entre os adeptos mais radicais do maior clube da Rep. Checa.