«Logo a seguir ao jogo, o Bruno procurou-me ainda no estádio, só que eu já tinha saído com o médico, para levar pontos. Entretanto, ele ligou-me para saber como é que eu estava e para me explicar o lance e ficou logo tudo bem. Já conheço o Bruno, das selecções, e sei como ele é. É um jogador que disputa cada lance como se fosse o último e é normal, as vezes, acontecerem situações destas. No meu entender, não foi premeditado. Saltou mais alto do que eu e caiu com o cotovelo em cima de mim», referiu o extremo navalista ao Maisfutebol.
A jogada, na altura, foi sancionada por Pedro Henriques, o juiz da partida, algo a que Davide acrescentaria mais alguma coisa, fundamentando a sua opinião graças a um aliado de peso: «Pelo que me disseram, o próprio árbitro já disse que deveria ter dado amarelo ao Bruno. Se o diz, quem sou eu para afimrar o contrário? Mas claro que, não só pelo toque do cotovelo na minha cabeça, como pela maneira como o Bruno saltou para cima de mim, e encostou o corpo, penso que foi falta.»
A conduta de Bruno Alves, já que o árbitro assinalou a infracção, não poderá vir a ser considerada passível de um processo sumaríssimo. Davide não quer meter-se nesses assuntos, mas volta a reforçar a inocência do central azul e branco: «A partir do momento em que o Bruno me explica o lance e me procura para saber o meu estado, a situação, para mim, ficou esclarecida e ultrapassada. Agora, essas questões não me dizem respeito, como é óbvio. No entanto, acredito que não tenha sido intencional.»
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