O treinador-adjunto do FC Porto, Vítor Bruno, em declarações na flash interview da SportTV, após a vitória frente ao Belenenses (4-1), em jogo da 18.ª jornada da Liga:

[Análise] Um jogo num campo tradicionalmente difícil, nos últimos cinco anos tivemos sempre alguma dificuldade em vencer aqui. O Belenenses entrou com uma grande agressividade, tivemos alguma dificuldade em reagir a isso. Até aos 20/25 minutos tivemos alguma dificuldade em encontrar-nos. Depois empatámos, na segunda parte percebemos onde podíamos ferir o adversário e as oportunidades de golo foram-se sucedendo.

[Expulsão] Sim, mas as regras são para cumprir, isso não nos diz respeito. A falta acontece porque tentam travar jogadores com talento.

[Entrada de Francisco Conceição] Entrou muito bem, ele e todos. Ele é um acelerador nato, cria sempre muitas dificuldades, é um jogador muito irreverente. A nós dói-nos muito na pele quando temos de mexer. O Bruno Costa saiu na primeira parte, já tinha acontecido em Alvalade, e ele merece uma palavra da nossa parte, tem sido exemplar. No nosso balneário vivemos muito de empatia e os colegas percebem que ele merece uma palavra da nossa parte. É duro para um treinador fazer o que fizemos.

[Campeonato só a dois?] Essa é uma falsa questão. Temos exemplos recentes que nos dizem que é preciso estar sempre alerta. É tudo muito ténue e temos de ter noção do que fazemos, sem nunca nos deslumbrarmos.

[Luis Díaz] Há poucas palavras para caracterizar o Luis. Ele tem um talento imenso, a forma como comunica com a bola acaba por ser quase poética. Para nós até foi bom ter falhado o penálti, pode ser que tenham visto e que seja uma razão para não o levarem.»