O jogo da Taça, frente ao Famalicão, já lá vai, mas o tema voltou à baila este domingo, na conferência de imprensa de Sérgio Conceição de antevisão ao jogo frente ao Arouca.

Aos jornalistas, o treinador do FC Porto voltou a explicar a situação que culminou com a sua expulsão, e deu até o exemplo dos minutos finais do encontro deste sábado entre Benfica e Sp. Braga: gerou-se uma confusão no banco dos encarnados e Artur Jorge, técnico dos bracarenses, foi até à área técnica do adversário.

«Não aconteceu nada, fui expulso por festejar o golo. O que vem no relatório, a dizer que invadi a área técnica, não é verdade. É mentira. Temos imagens. Só invadi a área técnica depois de ser expulso. E a palavra artista teve que ver com a expulsão injusta. Foi isto», começou por dizer.

«Se me chamarem artista fico contente. Já fui expulso por festejar efusivamente um golo, em Leiria. Com a Olhanense. O senhor Bruno Paixão expulsou-me por festejar efusivamente um golo. Houve um ou outro olhar mais fulminante, e também houve outros casos em que a expulsão foi justa, porque me excedi», continuou.

Conceição falou depois do Benfica-Sp. Braga: «Se considero exagerada a expulsão? Ontem [sábado] houve bom senso, vi treinadores [no Benfica-Sp. Braga] a invadirem áreas técnicas do adversário e não aconteceu nada. E eu não invadi nada, fui festejar atrás do meu jogador. Depois de ser expulso, sim, dirigi-me ao João Pedro Sousa] treinador do Famalicão e já contei o que lhes disse: constantes perdas de tempo, um jogador dele a festejar na cara dos Super Dragões não fica bem, mais o que se passou com o nosso capitão [Pepe]. Uma quantidade de situações, há um golo aos 90 minutos, e penso que compreendem, houve essa correria atrás dos meus jogadores para festejar o golo.»