Treze anos e meio depois, o FC Porto voltou a marcar cinco golos sem resposta frente ao Benfica. A goleada deste domingo no Dragão iguala o maior triunfo de sempre dos dragões no clássico para a Liga.
Também nessa altura o Benfica chegava ao Dragão como campeão, mas ao contrário desta época o FC Porto já levava uma vantagem considerável: chegou a esse jogo de 7 de novembro de 2010, a contar para a 10ª jornada, com mais sete pontos que o Benfica. E saiu com a liderança mais que reforçada, depois de uma exibição esmagadora.
Com André Villas-Boas no banco do FC Porto, ele que é agora candidato a presidente do clube e neste domingo estava na bancada a assistir, Silvestre Varela inaugurou o marcador, antes de Falcao e Hulk assumirem o palco, com um bis para cada um. Pela frente um Benfica impotente, numa noite em que ficou famosa a opção de Jorge Jesus por colocar David Luiz na lateral-esquerda, e em que tal, como agora, viu o seu capitão expulso com meia hora para jogar. Agora foi Otamendi, aos 61 minutos, naquele dia foi Luisão a ver vermelho direto aos 65 minutos, também com 3-0 no marcador, por uma cotovelada a Guarín. Curiosamente, Otamendi era nessa altura jogador do FC Porto, mas foi suplente não utilizado: jogaram Maicon e Rolando no centro da defesa.
Por curiosidade, recorde-se ainda que Rúben Amorim esteve em campo nessa noite. O agora treinador do Sporting começou no banco e entrou em campo aos 78 minutos, quando o Benfica já perdia por 0-3, a render Toto Salvio.
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Há outro triunfo portista por 5-0 célebre na história dos clássicos. Aconteceu em setembro de 1996, para a Supertaça, em pleno Estádio da Luz. É ainda a maior vitória do FC Porto em casa do Benfica.
O resultado mais volumoso de sempre conseguido pelos dragões frente às águias é quase centenário: 8-0 em 1933, a contar para o Campeonato de Portugal.
